Deficiência, diferença ou preconceito?

A nossa sociedade conserva (pré)conceitos historicamente cristalizados acerca de quase tudo e isso tem a ver com a forma como as pessoas aprenderam a ver...as coisas, o outro, a si mesmo.

A educação tradicional é elaborada para manter a mente do indivíduo engessada - apreende pensamentos, mas não aprende a pensar. Alguém determinou o que é certo ou errado e essa lógica invade as relações e a valorização do potencial humano.

O feio - aquele que não se enquadra nos padrões de beleza ditados pela sociedade - é tolo, inábil, incompetente, indigno. O mesmo prisma é usado para olhar o deficiente físico ou mental, o negro, o pobre...o que não se encaixa nos padrões de normalidade e perfeição (física, mental, económica, social, e intelectual) não serve, e se não serve é deixado à margem.

Ser deficiente é ser diferente ou ser igual? diferente ou igual às maiorias que apreendem conceitos estereotipados , mas esquecem-se de pensar?

E somos diferentes quando pensamos? certamente que sim. Pensar é aprender a descobrir - as coisas, o mundo, a gente - é formar uma identidade, tornarmo-nos indivíduos...é sermos diferentes, é tornarmo-nos funcionais, capazes...é desprendermo-nos de estigmas, acreditar na diversidade.

Comentários

  1. Ora aí esta uma grande verdade Amiga. Parabens tens aki um blog muito intressante e cativante. bjitos. Andre

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  2. ola, stora venho por este meio agradecer pelo pequeno filme que realizou, sobre a nossa turma. E agradecer por todo o apoio que me deu, durante o ano lectivo. Desejo-lhe boas férias e muitas felicidades . Beijinhos de Dinora Santos.

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