A dislexia é um distúrbio na leitura afectando a escrita, normalmente detectado a partir da alfabetização, período em que a criança inicia o processo de leitura de textos.
Antes de atribuir a dificuldade de leitura à dislexia alguns factores deverão ser descartados, tais como:
Kocs (apud García, 1998) classificou a discalculia em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos:
O aluno deve ter um atendimento individualizado por parte do professor que deve evitar:
O seu problema torna-se bastante evidente quando tenta soletrar letras com bastante dificuldade e sem sucesso.
A criança disléxica possui inteligência normal ou, muitas vezes ,acima da média. A sua dificuldade consiste em não conseguir identificar símbolos gráficos (letras e/ou números) tendo como consequência disso a dificuldade na leitura e escrita.
A dislexia normalmente é hereditária. Estudos mostram que disléxicos possuem, pelo menos, um familiar próximo com dificuldade na aprendizagem da leitura e escrita.
O distúrbio envolve percepção, memória e análise visual. A área do cérebro responsável por estas funções envolve a região do lobo occipital e parietal.
A dislexia normalmente é hereditária. Estudos mostram que disléxicos possuem, pelo menos, um familiar próximo com dificuldade na aprendizagem da leitura e escrita.
O distúrbio envolve percepção, memória e análise visual. A área do cérebro responsável por estas funções envolve a região do lobo occipital e parietal.
A dislexia poderá ser detectada precocemente, uma vez que a criança pequena já apresenta algumas características que denunciam as suas dificuldades, tais como:
- Demora em aprender a segurar a colher para comer sozinho, a fazer laço no cadarço do sapato, pegar e chutar bola.
- Atraso na locomoção.
- Atraso na aquisição da linguagem.
- Dificuldade na aprendizagem das letras.
- Confusão de letras, sílabas ou palavras que se parecem graficamente: a-o, e-c, f-t, m-n, v-u.
- Inversão de letras com grafia similar: b/p, d/p, d/q, b/q, b/d, n/u, a/e.
- Inversões de sílabas: em/me, sol/los, las/sal, par/pra.
- Adições ou omissões de sons: casa lê "casaco", prato lê "pato".
- Ao ler salta linhas ou retorna para a anterior.
- Soletração defeituosa: lê palavra por palavra, sílaba por sílaba, ou reconhece letras isoladamente sem poder ler.
- Leitura lenta para a idade.
- Ao ler, move os lábios, murmurando.
- Frequentemente não consegue orientar-se no espaço, sendo incapaz de distinguir direita de esquerda. Isso traz dificuldades para se orientar com mapas, globos e o próprio ambiente.
- Usa dedos para contar.
- Possui dificuldades em lembrar se sequências: letras do alfabeto, dias da semana, meses do ano, lê as horas.
- Não consegue lembrar-se de factos passados, tais como horários, datas, diário escolar.
- Alguns possuem dificuldade de lembrar objectos, nomes, sons, palavras ou mesmo letras.
- Muitos conseguem copiar, mas na escrita espontânea, como ditado e ou redacções, mostram severas complicações.
- Afecta mais meninos que meninas.
Antes de atribuir a dificuldade de leitura à dislexia alguns factores deverão ser descartados, tais como:
- Imaturidade para aprendizagem;
- Problemas emocionais;
- Métodos defeituosos de aprendizagem;
- Ausência de cultura;
- Incapacidade geral para aprender.
Kocs (apud García, 1998) classificou a discalculia em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos:
- Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações.
- Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar, comparar e manipular objectos reais ou em imagens matematicamente.
- Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos.
- Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos.
- Discalculia Ideognóstica – Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos.
- Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos.
- Visualizar conjuntos de objectos dentro de um conjunto maior;
- Conservar a quantidade: não compreendem que 1 quilo é igual a quatro pacotes de 250 gramas.
- Sequenciar números: o que vem antes do 11 e depois do 15 – antecessor e sucessor.
- Classificar números.
- Compreender os sinais +, - , ÷, ×.
- Montar operações.
- Entender os princípios de medida.
- Lembrar as sequências dos passos para realizar as operações matemáticas.
- Estabelecer correspondência um a um: não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras.
- Contar através dos cardinais e ordinais.
- Dificuldade na memória de trabalho;
- Dificuldade de memória em tarefas não-verbais;
- Dificuldade na soletração de não-palavras (tarefas de escrita);
- Não há problemas fonológicos;
- Dificuldade na memória de trabalho que implica contagem;
- Dificuldade nas habilidades visuo-espaciais;
- Dificuldade nas habilidades psicomotoras e perceptivo-tácteis.
- Organização espacial;
- Auto-estima;
- Orientação temporal;
- Memória;
- Habilidades sociais;
- Habilidades grafomotoras;
- Linguagem/leitura;
- Impulsividade;
- Inconsistência (memorização).
O aluno deve ter um atendimento individualizado por parte do professor que deve evitar:
- Ressaltar as dificuldades do aluno, diferenciando-o dos demais;
- Mostrar impaciência com a dificuldade expressada pela criança, ou interrompê-la várias vezes, ou mesmo tentar adivinhar o que ela quer dizer completando a sua fala;
- Corrigir o aluno frequentemente diante da turma, para não o expor;
- Ignorar a criança na sua dificuldade.
- Não force o aluno a fazer as lições, quando estiver nervoso por não ter conseguido;
- Explique-lhe suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que precisar;
- Proponha jogos na sala;
- Não corrija as lições com canetas vermelhas ou lápis;
- Procure usar situações concretas, nos problemas.
Adaptado de artigo da psicopedagoga Simaia Sampaio.
Olá,
ResponderEliminarGostei muito do seu blog. Te convido a entrar no site www.iapse.com.br e cadastrar-se para enviar artigos. O cadastro é rápido e gratuito.