Mobbing

Vítimas apresentam sinais de inibição comportamental

José António Martins, era um professor estimado e respeitado pelos alunos e colegas, que entrou num processo de revolta e depressão por não conseguir coexistir com a carga «sobre-humana» de tarefas e prazos a cumprir que a escola lhe impunha.
«Não consigo mais continuar a ser um bom professor. Esta ministra conseguiu secar tudo o que havia de bom na profissão docente», escreveu José António Martins durante o processo de assédio moral («mobbing») que o vitimou, levando-o ao suicidio em 2009, com apenas 45 anos.

O ‘mobbing’ é uma espécie de ‘bullying’ no local de trabalho, ou seja, situações de assédio moral, coacção psicológica e violência emocional, uma severa forma de stress psicológico resultante de comunicações hostis ou actos dirigidos de forma sistemática a um indivíduo, com dificuldades em defender-se.
Sujeitar uma pessoa a violência no local de trabalho pode despoletar reacções de stress, que poderão ter consequências severas para a saúde física e emocional. Este tipo de ansiedade está associado à activação do eixo hipotálamo-pituitário-adrenal (HPA) e existem evidências que essa característica provocada na personalidade podem influenciar a resposta de HPA.
O cortisol é uma hormona corticosteróide produzida pela glândula supra-renal que está relacionada com o stress; aumenta a pressão arterial e o açúcar do sangue, além de suprimir o sistema imunitário.

Fonte: CiênciaHoje

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