Família disfuncional define uma sociedade formada por indivíduos ligados por ancestrais em comum ou laços afectivos que se encontram em conflito, mau comportamento e mesmo abusando uns dos outros de forma contínua e regular. Crianças que crescem neste tipo de família entendem que às vezes acordos são normais e necessários. Famílias disfuncionais são geralmente resultado de adultos co-dependentes, e também afectadas pelo alcoolismo, abuso de drogas, e outros vícios parentais, com os pais maltratando ou não levando em consideração possíveis doenças mentais ou transtornos de personalidade, ou de pais emulando o comportamento de seus próprios pais disfuncionais ou experiências das suas famílias disfuncionais.
Crianças que crescem numa família disfuncional têm adoptado um ou mais dos papéis básicos apresentados abaixo:
Os membros de uma família disfuncional têm sintomas comuns e protótipos de comportamento resultantes das suas próprias experiências dentro de uma estrutura familiar. A família pode ser afectada por vários factores.
Exemplos de família disfuncional
- Rejeição (como recusar-se a reconhecer o alcoolismo de um pai ou de um filho adolescente; ignorar episódios de abuso sexual);
- Falta de empatia entre os membros da família;
- Falta de limites claros (como tomar como seu a propriedade de outros; toques inapropriados entre familiares);
- Ordens e mensagens não muito claras;
- Pais divorciados ou separados;
- Comportamento adúltero ou promíscuo envolvendo os pais ou os filhos adolescentes;
- Extremos em conflito (desde pequenas discussões até brigas terríveis).
- Manipuladores (pais narcisistas);
- Abusadores (pais que abusam físico, verbal ou sexualmente de seus filhos para dominá-los);
- Privadores
- Dogmáticos ou como uma seita
- Perfeccionistas
- Apaziguadores
- Síndrome de Münchhausen
- Volatilidade
- Discursos autoritários (crianças não são permitidas discordar com a autoridade ou questioná-la).
- Pais dogmáticos ou caóticos (disciplina dura e inflexível)
- Infantilização (pais que colocam seus filhos na posição de pais, tendendo a ser carentes e incompetentes. Geralmente concordam com o abuso provocado pelo outro pai.) usando-se de meios físicos como consequência de arbitrariedade
- Educam pelo medo
- Amor condicional
- Deificação (pais que transformam seus filhos em fiéis ou servos através de regras e papéis restritos)
Estilos de pais que causam famílias disfuncionais
- Privação (pais que controlam por demais o amor, o dinheiro, a admiração, a atenção, ou qualquer outra coisa que seus filhos necessitem).
- Negação de uma vida melhor (crianças não são permitidas a desenvolver seu próprio sistema de valores).
Crianças que crescem numa família disfuncional têm adoptado um ou mais dos papéis básicos apresentados abaixo:
- O Filho Bom – aquele que assume o papel de pai;
- O Filho Problemático – aquele que é culpado pela maioria dos problemas e pode também ser cotado como responsável pela disfuncionalidade da família, tornando-se às vezes o único emocionalmente estável;
- O Filho Ama – aquele que se torna responsável pelo bem emocional da família;
- O Filho Perdido – aquele que é inconspícuo, quieto, que necessita de mais e recebe de nada; constantemente ignorado e escondido;
- O Filho Mascote – aquele que é usado para distrair os demais dos problemas familiares;
- O Filho Cabeça – aquele que se torna oportunista, capitalizando sobre as faltas dos seus próprios parentes para conseguir o que bem deseja.
- Pensar somente em si mesmo para fazer sua infância diferente, supervalorizando o amor-próprio;
- Desconfiar dos outros;
- Dificuldade em expressar emoções;
- Baixa auto-estima e auto-imagem prejudicada;
- Dificuldade em formar relacionamentos saudáveis com os outros;
- Sentir-se irado, ansioso, depressivo, isolado dos outros, ou sem-valor;
- Perpétuar comportamentos disfuncionais nos seus próprios relacionamentos (principalmente nos filhos);
- Perder a habilidade de brincar ou ser criança, e talvez “crescer rápido demais”.
- Ensinados a viver longe das suas famílias.
Origem: Wikipédia
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